Tommy Thayer fala sobre suas influências e sobre o "Monster"



Depois de uma década sem um álbum de estúdio, o KISS fez um retorno espetacular há três anos com o 'Sonic Boom'. Um disco sem frescuras que lembrou os anos dourados da banda e meados do final dos anos 70. Curiosamente, o próximo álbum da banda, 'Monster', será um sucesso ainda maior. Cheio de energia e riffs explosivos, o 'Monster' parece que terá um lugar entre os clássicos do KISS.

O guitarrista Tommy Thayer desempenhou um papel integral no 'Monster', escreveu ou co-escrever 10 músicas e, com Paul Stanley, fez a metade dos riffs das duas guitarras. Claramente, ele estabeleceu-se como uma engrenagem essencial na formação atual do KISS. Na entrevista a seguir, Thayer fala sobre o novo álbum, suas principais influências na guitarra.


Qual é o foco do novo álbum da banda ?

Tommy: No geral, foi a mesma abordagem que o 'Sonic Boom'. Só queríamos escrever boas músicas com muito rock and roll e fazer um álbum coeso. Nós conseguimos fazer um ótimo disco em 2009, e obviamente, descobrimos que poderíamos fazer melhor em estúdio. O 'Monster' eleva as coisas a um novo e alto nível, e se garante em termos de canções e de produção. É semelhante ao ultimo disco, mas está um pouco mais melhorado.


Por que a banda estava hesitante em fazer um registro de todos esses anos antes do 'Sonic Boom'?

TommyProvavelmente é mais uma pergunta para ser feita para Paul ou Gene. Isso foi antes de eu vir a bordo da banda. Mas a minha impressão é que eles não se sentiam confortáveis a tentar gravar um álbum de estúdio, devido ao estado da banda na época... Não parecia ser saudável, ou que a banda achava que não conseguiria produzir, escrever ou gravar um álbum de com muita pegada e rock and roll. Dito isso, a banda se fundiu incrivelmente bem ao longo dos últimos oito ou dez anos. Agora, há uma química grande entre nós.


Quais equipamentos você usou no 'Monster'?

TommyUsei bastante uma Gibson SG, uma reedição de 1961, do Paul. É a mesma guitarra eu usei na maior parte do 'Sonic Boom'. Normalmente eu toco com uma Les Paul, mas as gravações que eu descobri que a SG tem uma pegada um pouco mais pesada, e não custa muito caro. Sonoramente, as músicas feitas na SG se encaixa muito bem. Usei Les Paul também em algumas coisas no álbum. O equipamento era bastante simples: Gibson SG em um par de amplificadores bons, mantendo sempre o som 'cru' e poderoso.


Quais são suas principais influências?

TommyMinhas bandas favoritas quando eu estava aprendendo a tocar eram Foghat, Deep Purple, Black Sabbath, Kiss, Aerosmith, Montrose. Meus guitarristas favoritos eram Ronnie Montrose, Jimmy Page e Peter Frampton. Eu ainda sou um grande fã de Frampton. Eu também adorava Pat Travers, Robin Tower... e também a segunda geração de músicos de meados dos anos 70. Quando aprendi a tocar guitarra era muito difícil pra mim, a aprendizagem provavelmente não me caia muito bem... Quando você é uma criança, perde um pouco como as coisas são feitas. Finalmente eu comecei a aprender alguns solos, ouvindo e estudando bastante.


Qual era o melhor tempo para os riffs de guitarra?

TommyInício e meados dos anos 70 foi uma época fantástica para os riffs de guitarra. Mas, ao mesmo tempo, quando você tem 13 ou 14 anos, é um momento mágico em sua vida, quando você começar a tocar guitarra e ir a primeiros grandes shows. Os riffs que você ouve nessa idade tendem a ficar com você pra sempre. Grandes álbuns de rock que resistem até hoje, são os primeiros registros de Montrose. "Rock Candy", "Rock The Nation", "Bad Motor Scooter" e "Space Station # 5" ... Essas são algumas grandes canções do rock and roll com alguns riffs incríveis. Um grande riff vale o seu peso em ouro. Criar grandes riffs para criar e compor materiails não é tão fácil como as pessoas pensam...

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