Bruce Kulick fala sobre o Revenge


Em mais uma parte da comemoração dos 20 anos de Revenge, foi a vez de o guitarrista Bruce Kulick falar ao BraveWords.com.
Quando a banda entrou em estúdio para gravar Revenge, Eric Carr tinha morrido, o Niravana estava estourando e o KISS saía de uma fase Pop. Houve muita pressão?
É preciso lembrar que já vínhamos evoluindo desde Hot In The Shade, quando voltamos a usar jaquetas de couro e fazer um Rock mais direto. Se tivéssemos tentado ir de Asylum ou Crazy Nights direto para Revenge, não funcionaria. O envolvimento de Bob Ezrin ajudou a nos fazer ter um comprometimento. Paul e Gene possuem qualidades para produzir. No entanto, sempre penso que quando um artista se autoproduz acaba não se exigindo tanto quanto deveria.
Pode ser difícil fazer uma autocrítica nessa situação.
Exato. Ezrin é uma peça chave. Estavam preocupados com ele por causa do The Elder – que acho um disco bem interessante, ressalte-se. Mas foi em período que Bob estava fora de si, mesmo com seu talento presente. A gravação que fizemos para o filme de Bill & Ted provou que ele conseguiria. Isso influenciou nossa atitude. Era nossa prova que ainda conseguíamos detonar após tantos anos.
Olhando para trás, há algo que você mudaria?
Teria incluído ‘Do You Wanna Touch Me Now’, composição de Paul com Snake Sabo (Skid Row). Mas sou um cara difícil de agradar mesmo.
Você não ficou nervoso quando soube que Vinnie Vincent participaria da composição do disco?
Não, pois sabia que ele tinha escrito oito canções em Lick It Up e o disco fez sucesso. O importante era o álbum, não os nossos egos.

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